23/12/2006 - 12h40m
Informação dada pelo canal de notícicas G1.
Os soldados foram designados para visitas ao Iraque e Afeganistão.
Eles possuem ao todo 320 kilts - ou um para cada 15 homens.
A escassez de kilts usados em cerimônias especiais pode deixar milhares de soldados sem ter o que vestir nas paradas ao som da gaita de foles.
Mais de 5.000 soldados escoceses estão tendo que dividir os kilts - como são chamadas as "saias" usadas por eles - porque os chefes do departamento de defesa não compraram peças suficientes. Os soldados, designados para constantes visitas ao sul do Iraque e Afeganistão, possuem ao todo 320 kilts - ou um para cada 15 homens.
Um novo lote de kilts se tornou necessário aos soldados escoceses após a fusão, em agosto de 2006, de regimentos em um único Regimento Real da Escócia, que iniciou uma licitação para a compra do vestuário. "A conclusão total da licitação está prevista para janeiro de 2008", afirmou um porta-voz do Ministério da Defesa.
Enquanto isso, os soldados terão de dividir os 320 kilts disponíveis, que foram fornecidos pela Argyll Bagpipes and Kilts em caráter experimental. O contrato total vale US$ 1,95 milhão, com duração de dois anos, e prevê o uso de 14.000 metros de tecido.
"O kilt tem uma importância psicológica para a identidade dos soldados escoceses", afirmou o tenente coronel Willy Macnair, que serviu no extinto regimento Queen's Own Highlander. "É possível que alguns soldados deixem este (novo) regimento sem nunca terem vestido um kilt".
Legisladores e veteranos escoceses foram contra a fusão dos regimentos, que combateram em ambas as guerras mundiais e na guerra sul africana Anglo-Boer.
(Por BEN McCONVILLE)
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