sexta-feira, 2 de novembro de 2007

POLÍCIA É CHAMADA PARA SEPARAR ALCES PRESOS PELOS CHIFRES.




02/01/2007 - 15h34m - Atualizado em 02/01/2007 - 20h11m


Informações dadapelocanal de notícias G1.






A equipe de arte do G1 fez uma montagem com dois alces presos pelos chifres


Não só de checar licenças de caça e pesca vivem os guarda-caças nos EUA. Às vezes, há assuntos mais importantes a serem resolvidos. Um exemplo disso foi quando um guarda-caça de Nevada recebeu a tarefa de separar dois alces machos que haviam ficado presos pelos chifres em uma luta e não conseguiam mais se soltar.
A saga começou em 21 de novembro, quando um fazendeiro de Reese River Valley avistou os dois alces.
No dia seguinte, os animais não estavam mais lá e o fazendeiro presumiu que eles haviam conseguido se separar.
Uma semana depois, de acordo com o biólogo Tom Donham, da Divisão de Vida Selvagem de Nevada, o fazendeiro estava procurando por suas vacas quando viu os dois alces novamente.
Dessa vez, ele ligou para o Departamento de Vida Selvagem e então Donham, o guarda-caça Brian Eller e o biólogo Bryson Code foram ao local para ver o que podiam fazer.
Quando chegaram em Indian Valley, no sul de Austin, já era 29 de novembro, uma semana depois que os alces haviam sido avistados pela primeira vez.
"Quando chegamos ao local onde o fazendeiro os havia visto pela primeira vez, rapidamente os encontramos”. Eles estavam deitados no chão e um deles estava numa posição visivelmente desconfortável, com sua cabeça imediatamente acima da do outro e seu focinho apontando para cima”, disse Donham.

Ao ver os animais, Eller se perguntou se eles tinham mesmo sobrevivido àquela provação.
“Uma vez que descobrimos que eles estavam vivos, eu torci para que eles não se movessem e continuassem ali mesmo onde estavam. O que não aconteceu. Quando eles fugiram, eu torci para que não fossem para muito longe. Mas isso também não aconteceu”, disse ele.
Se os alces haviam brigado, isso havia sido apenas no início, porque Donham e Eller disseram que os animais trabalharam juntos por quase dois quilômetros para fugir dos recém-chegados. "Parecia que eles haviam feito isso a vida toda; foi o maior exemplo de cooperação que já vi”, disse Donham.

Depois de duas tentativas sem sucesso, Donham conseguiu lançar um dardo de tranqüilizante em um dos alces. Com um deles caído, o outro não podia correr, mas também foi sedado parcialmente para que ambos pudessem ser separados.
Eller e Code ajudaram a segurar um dos alces enquanto Donham usava uma serra para remover parte do chifre do outro.
“Assim que eles estavam separados, o alce que não tinha sido completamente sedado colocou-se em pé rapidamente e Bryson, Brian e eu deixamos que ele fosse embora. Ele correu cerca de 30 metros e caiu no chão por uns dez minutos antes de finalmente subir morro acima e atravessar a encosta, em boas condições, apesar de tudo”, disse Donham.

O outro alce foi tratado com antibióticos e também saiu andando assim que o efeito do tranqüilizante terminou.
"Se os dois alces não tivessem sido descobertos, e nós nunca tivéssemos sido chamados, seria bastante provável que ambos teriam morrido. Vendo-os sair andando, e sabendo que nós provavelmente os salvamos de uma morte lenta, foi com certeza um desses momentos que fazem nosso trabalho valer a pena”.

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