30/03/2007 - 12h24 - Atualizado em 30/03/2007 - 12h28
Informação dada pelo canal de notícias G1, em São Paulo, com informações da AFP
Uma auxiliar de quiropraxia (tratamento das doenças pela manipulação das vértebras)
de 25 anos foi expulsa do ônibus no Canadá, na quinta-feira (29), porque o motorista se sentiu incomodado com seu cheiro.
de 25 anos foi expulsa do ônibus no Canadá, na quinta-feira (29), porque o motorista se sentiu incomodado com seu cheiro.
Imagem de perfumes em loja canadense. País vive onda de 'caça aos perfumados' (Foto acima: AFP/Bertrand Guay)
A passageira, que não teve o nome divulgado, contou que tomou o ônibus usando as duas tradicionais borrifadas de seu "Very Irresistible by Givenchy". Segundo o anúncio, esse perfume "revela a espontaneidade, a audácia e a sensualidade da mulher".
O motorista não achou nada disso. Durante a viagem, reclamou que aquele odor potente estava interferindo em sua capacidade de dirigir. E mandou a moça descer.
"Fui humilhada na frente de todo mundo. Desci daquele ônibus chorando", disse ela ao canal de televisão CTV. Ela então se queixou a policiais de trânsito, que a colocaram no fundo do ônibus, perto de uma janela aberta. "Eu me senti como uma nova Rosa Parks", declarou ao jornal "National Post".
Rosa Parks era uma costureira negra americana que, em 1955, recusou-se a ceder o lugar no ônibus a um homem branco, como mandava a lei no Alabama. Foi presa e se transformou em um símbolo da luta contra o racismo. Morreu em outubro de 2005, aos 92 anos.
O Canadá está vivendo uma "caça aos perfumados" similar à que ocorreu nos anos 80 e 90 contra os fumantes.
Em 2000, a cidade de Halifax proibiu o uso de perfumes em todos os edifícios municipais, incluindo escolas, bibliotecas e tribunais. Muitas empresas, cinemas, teatros e lojas aderiram ao "perfume zero".
A Associação do Pulmão disse estar recebendo mais e mais pedidos de avisos de "sem perfume", além de informações sobre o assunto - como o aumento dos casos de asma e doenças pulmonares relacionadas a produtos nocivos ao aparelho respiratório.
O motorista não achou nada disso. Durante a viagem, reclamou que aquele odor potente estava interferindo em sua capacidade de dirigir. E mandou a moça descer.
"Fui humilhada na frente de todo mundo. Desci daquele ônibus chorando", disse ela ao canal de televisão CTV. Ela então se queixou a policiais de trânsito, que a colocaram no fundo do ônibus, perto de uma janela aberta. "Eu me senti como uma nova Rosa Parks", declarou ao jornal "National Post".
Rosa Parks era uma costureira negra americana que, em 1955, recusou-se a ceder o lugar no ônibus a um homem branco, como mandava a lei no Alabama. Foi presa e se transformou em um símbolo da luta contra o racismo. Morreu em outubro de 2005, aos 92 anos.
O Canadá está vivendo uma "caça aos perfumados" similar à que ocorreu nos anos 80 e 90 contra os fumantes.
Em 2000, a cidade de Halifax proibiu o uso de perfumes em todos os edifícios municipais, incluindo escolas, bibliotecas e tribunais. Muitas empresas, cinemas, teatros e lojas aderiram ao "perfume zero".
A Associação do Pulmão disse estar recebendo mais e mais pedidos de avisos de "sem perfume", além de informações sobre o assunto - como o aumento dos casos de asma e doenças pulmonares relacionadas a produtos nocivos ao aparelho respiratório.
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