sexta-feira, 26 de outubro de 2007

LAVANDERIA DEIXA JUÍZ SEM CALÇA E É PROCESSADA EM R$ 132 MILHÔES.






Peça ficou extraviada durante uma semana.
Juiz de Washington declarou guerra a tintureiros coreanos.
04/05/2007 - 13h17 - Atualizado em 04/05/2007 - 13h20
Informação dada pelo canal de notícias G1, em São Paulo, com informações da AP
Os Chung, uma família de imigrantes sul-coreanos, realizou seu sonho americano há sete anos, quando abriu uma lavanderia em Washington. Mas há dois anos eles vivem um pesadelo: por causa do extravio de uma calça, estão sendo processados por um juiz de direito que exige uma indenização de US$ 65 milhões (cerca de R$ 132 milhões).
Quando Roy Pearson se tornou juiz, em 2005, levou vários ternos à lavanderia dos Chung, da qual era vizinho e cliente. Mas a calça de um dos ternos não estava pronta na data combinada (dois dias depois) e foi dada como perdida. O jovem juiz achou que devia ser ressarcido em US$ 1.000 (mais que o preço do terno inteiro).

Acontece que, uma semana depois, a calça apareceu. Os Chung acharam que não tinham mais que pagar nada. O juiz decidiu jogar duro e entrou com a ação.

Os US$ 65 milhões são fruto da interpretação que Pearson fez das leis de defesa do consumidor de Washington. Segundo elas, os infratores são multados em US$ 1.500 por violação por dia. Para complicar, o juiz deu um jeito de piorar a vida do seus inimigos: multiplicou por 1.200 dias e depois por 3 (o número de réus - Jin Nam Chung, Ki Chung e o filho deles, Soo Chung).

"Eles não têm esse dinheiro todo. Estão profundamente desiludidos e pensam em voltar para Seul", disse o advogado Manning. "Isso destruiu suas vidas."

O julgamento está marcado para o dia 11 de junho.


Ki Chung (à esq.) é ré no caso do juiz sem calça (Foto acima: Jacquelyn Martin/AP)

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