Chineses querem censurar Bíblia para menores de 18 anos
Campanha começou em um site que diz que livro tem violência, estupro e incesto.
Órgão responsável pela classificação dos meios de comunicação negou os pedidos.
27/05/2007 - 16h42 - Atualizado em 27/05/2007 - 17h29
Informação dada pelo canal de notícicas G1,em São Paulo, com agências.
O órgão regulador dos meios de comunicação em Hong Kong recebeu na última semana 2.041 pedidos para que a Bíblia fosse considerada uma publicação “indecente” por causa de seu conteúdo violento e sexual – que inclui estupro e incesto.
A entidade reguladora rejeitou os pedidos, dizendo que a Bíblia não violou padrões de moralidade, decência e retidão aceitos pelos membros da comunidade. “A Bíblia é um texto religioso que faz parte da civilização. Tem passado de geração para geração”, declarou a Tela em um comunicado divulgado na quinta-feira (17). Concluiu dizendo que não vai submeter o livro sagrado ao tribunal de publicações obscenas.
O movimento anti-Bíblia começou depois do rebuliço provocado pela coluna de sexo de uma revista de estudantes. Ela foi classificada como indecente pelas autoridades depois de perguntar aos leitores se eles já tinham fantasiado sobre incesto e bestialidades.
Publicações com essa classificação em Hong Kong só podem ser compradas por pessoas maiores de idade e devem ser lacradas com um aviso de advertência sobre seu conteúdo.
Logo depois desse episódio, um site lançou uma campanha pedindo que a Bíblia tivesse a mesma qualificação, citando passagens que continham sexo e violência “piores que as da coluna de sexo da revista”.
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