sábado, 29 de setembro de 2007

CASAMENTO INCOMUM QUE DUROU APENAS 23 DIAS.








































































29/09/2007.





Informação dada pelo grupo BBC BRASIL.com




















Argentino de 24 se





casa com mulher 58 anos mais velha

























Um argentino de 24 anos casou-se com uma mulher 58 anos mais velha do que ele.










O noivo, Reinaldo Waveqche, disse depois da cerimônia em Santa Fé, no norte da Argentina: "Eu sempre gostei de mulheres maduras."






Waveqche acrescentou: "Eu não ligo para o que as outras pessoas dizem."






O noivo e sua companheira, Adelfa Volpes, de 82 anos, planejam passar a lua-de-mel no Rio de Janeiro.






Perguntado se o casamento era puramente espiritual, Volpes riu e respondeu: "Vai ter mais do que isso."






O casamento foi num cartório depois de vários anos de noivado. Em seguida, o casal foi para uma igreja local, cercado por repórteres.






O romance começou quando Waveqche foi morar com Volpes, quando tinha 15 anos, depois da morte da mãe.






Volpes tinha sido amiga da mãe do rapaz.






O noivo disse que admira o entusiasmo de Volpes pela vida, ressaltando que sua nova esposa é muito especial para ele.


OBS: VER FOTOS N° 1, 2 E 3 ACIMA.

Após 23 dias de felicidade a surpresa.

Morre argentina de 82 anos que casou com homem de 24 anos.

22/10/2007 - 08h55

Informação dada pelo canal de notícias G1.

Mulher havia sido internada após sofrer um acidente vascular cerebral.
Recentemente, ela passou a lua-de-mel com o noivo no Rio de Janeiro.

argentina de 82 anos que se casou com um jovem de 24 morreu na noite de domingo (21). A informação foi publicada pelo site de notícias argentino Infobae.com nesta segunda-feira (22).

Adelfa Volpe havia sido internada em uma unidade de tratamento intensivo depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral. Segundo um funcionário do hospital, ela morreu por volta da meia-noite.


A mulher, que retornou recentemente da lua-de-mel no Rio de Janeiro, foi internada na quarta-feira (17) em uma clínica da província de Santa Fé para fazer exames antes da próxima viagem prevista do casal, para a Espanha.

Durante a revisão médica, que se prolongou até quinta-feira, os médicos detectaram uma insuficiência cardíaca leve e pediram a ela que ficasse mais uma noite para que pudessem investigar o problema.

Mas, na noite da quinta-feira, Adelfa Volpes sofreu um acidente vascular cerebral e precisou ficar internada.


O marido dela, Reinaldo Waveqche, estava em casa e recebeu uma ligação do hospital com a notícia.


Os dois se casaram em 28 de setembro em um cartório civil da cidade de Santa Fé, cercados por uma multidão de curiosos e jornalistas, atraídos pela peculiar história.


O casal convivia desde que a mãe de Reinaldo, amiga de Adelfa, morreu, e há seis anos eram namorados, desde que ela lhe propôs "mudar as coisas". Os dois disseram não se incomodar com a diferença de idade.


MULHER PASSOU 70 ANOS NA CADEIA ACUSADA DE ROUBAR O EQUIVALENTE Á 0, 45 CENTAVOS DE REAIS.





29.09.2007.

Informação dada pelo Jornal da Record na TV Record.

mulher passou 70 anos presa em uma penitenciária de Londres na Inglaterra.

quando era criança em 1937 ela foi acusada por autoriades da época de ter furtado o equivalente a 0,45 centavos de reais.

ficou presa injustamente durante todo esse tempo, sem nunca ter cometido nenhum furto e só agora em 2007 foi solta. ela estava vivendo em um azilo de idosos e os seus pais já morreram antes de ela ser solta. já os seus dois irmãos únicos que não eram nascidos na época em que ela foi presa só á conheceram agora graças a ajuda do próprio azilo de idosos em que ela estava vivendo,e que após muita procura encontrou os dois irmãos dela e avisou aos mesmos que ela queria conhecelos. agora ela vive na casa dos seus dois irmãos.

O BISCOITO DA MORTE.







24.09.2007.
Informação dada pelo Jornal JC de Recife-Pe.
28.09.2007.
Informação dada pelos tele jornais da Rede Record News.
Menino morre após comer bolachas em Recife-PE:
De acordo com parentes, a comida estava no convés de um barco

Menino de 3 anos morreu ontem depois de comer bolachas recheadas na última semana, na praia de Brasília Teimosa, em Recife (PE). A polícia investiga o caso e não descarta envenenamento.

De acordo com parentes, a comida estava no convés de um barco. Ele, o avô e um pescador ingeriram a bolacha com recheio de brigadeiro. Um outro pacote, sabor morango, foi dado a outro pescador. Os dois pacotes estariam lacrados.

O menino e os pescadores tiveram náuseas e tonturas. Na casa dos avós, com quem morava, a criança desmaiou e foi levada para o hospital. Ontem, ele não resistiu e morreu e foi sepultado hoje.

Fonte: JC Online

e recodnews.

RODA ASSACINA ASSUSTA NOVAMENTE.







28.09.2007.
Informação dada pelos tele jornais da Rede record news.
aconteceu denovo.
na última quarta- feira dia 12 de setembro de 2007 um pneu de um ônibus coletivo da empresa coperalto se soltou próximo ao ponto de ônibus ferindo 3 passageiros e matando um quarto passageiro que estava esperando o ônibus para voltar do trabalho para casa na grande São Paulo-sp.
já na última segunda- feira dia 24 de setembro de 2007 mais uma vez outro pneu se soltou de outro ônibus da mesma empresa atingindo 2 rapazes que estavam no ponto de ônibus esperando o mesmo para seguir viágem aos seus destinos.
e desta vez o terceiro caso foi registrado com a mesma empresa quando o ônibus estava chegando ao ponto de ônibus para pegar passageiros, e a vítima foi uma adolecente de nome Natália que passava pelo local para comprar pítzza em uma ptizzaria ´na noite de quinta -feira dia 27 de setembro, ela teve ferimentos leves, teve ainda uma das pernas enjessada, e passa bém. já os pasageiros que costumam usar os ônibus da referida empresa estão com medo de usar os refridos ônibus.
os administradores da referida empresa disseram que não foi a possível falta de manutenção que causou tias acidentes, mais suspeitaram de sabotágem e o caso esta sendo envestigado pela polícia.
aguarde!!!!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

ABUSO DA AUTORIDADE EM PAULO AFONSO-BA TERMINA EM MORTE DE INOCENTE.




01.04.2004.

Informação dada pelo Jornal Paulo Afonso.

JOVEM MORRE DE IMORRAGIA INTERNA EM PAULO AFONSO LOGO APÓS SER PRESO, ESPANCADO E LEVADO PARA DELEGACIA DE POLÍCIA CIVIL.
O então Capitão Dórea-chefe de comunicação do 20° BPMA.
JPA- o que o 20° batalhão da polícia militar tem a diser do caso do Dorisvaldo?
Cap- Dórea- bem, é um fato lamentável, a versão que nós temos é de que dois rapazes estavam em luta corporal nas procimidades da ponte na entrada da cidade, e foi solicitado uma rádio patrulha, ao chegarmos tentamos apaziguar a situação, onde depois de uma reação inesperada por parte do Dorisvaldo tivemos que algema-lo e de pronto foi conduzido ao D.P. e por está bastante exaltado tentou agredir e resistir a prisão, e ao ser e ao ser colocado e no xadrez, entrou em críse nervosa e se jogou várias vezes contra a grade de detenção aonde veio a se ferir. fato esse que tivemos que levalo ao hospital Paulo Afonso no bairro Tancredo Neves 2, onde foi atendido e retornou a delegacia. vindo a acontecer o fato lamentável que é de conhecimento de todos.
JPA- quais as providências tomadas pelo comando para esclarecer esse fato?
Cap- Dórea- foi designado pela corregedoria de polícia uma comissão composta pelo coronel de Exército João Batista Monteiro Junioracompanhado do delegado especial o SR. Cãndido Vacareza. para elucidaresm esse fato. e além dessa comissão. o coronel Nilton. comandante do 20° B.P.M.P.A. instalou uma cindicância interna para que fosse apurado o fato paralelamente onde o tem. Vagner Ribeiro está presidindo afim de chegarmos a verdadeira versão.
JPA-quantos policiais estão envolvidos neste caso?
Cap- Dórea- são três militares, um sargento e dois soldados.
JPA- como é o comportamento desses militares na corporação?, e se eles já tiveram algum outro tipo de problêma desta natureza?
Cap Dórea-veja. esses policiais sãode um comportamento diria até exemplar, nunca tiveram nenhum tipo de atrito junto a corporação, e isso não impede que depois de apurado os fatos e provando que eles estão envolvidos direto ou indiretamente, eles não venham sofrer as penas cabíveis.
JPA- nesse caso a acusaçãocontra a polícia é de que os policiais usaram a violência e o abuso da autoriade, como é feita a orientação direcionada aos militares na forma de abordagem a tratamentocom o cidadão?
Cap- Dórea- até o momento não foi nada provado de que esses policiais usaram da violência, nosso objetivo e fazer a segurança pública e resguardar a vida do cidadão, enclusive existe o projeto de polícia cidadã onde nós estaremos sempre zelando pela segurança do cidadão.
JPA- segundo a família, o DR. Alexandre que estava de plantão e recebeu o Dorisvaldo no hospital testemunhou que os policiais ao serem orientados pelo mesmo que o Dorisvaldo nessecitava de atendimento médico, inclusive teria que ser enternado frente aos ferimentos e estado físico bastante debilitado. negaram esse direito ao cidadão e contrariando as órdens médicas retornaram com o rapaz para delegacia?
como SR.vêessa atitude?
Cap- Dórea-não consta esse fato no noss relatório, é por isso que estamos fazendo todas as investigações necessárias e ouvindo todas as partes citadas para que possamos chegar a elucidação deste caso.
JPA- uma vez provado o envolvimento desses militares neste caso, quais as penas que eles poderão sofrer?
Cap- Dórea- sendo provado que esses policiais estão ligados a este fato. serão expulsos da polícia e iriram responder judicialmente?
POLIANA IRMÃ DE DORISVALDO.
JPA- Poliana o que aconteceu, na versão dafamília no dia da prisão de Dorisvaldo?
POLIANA- olhe meu irmão presenciou na ponte da entrada da cidade um rapaz tentando se suicidar pulando da ponte, ondemeu irmão tentou empedi-lo de fazer esse ato. foi quando um motoqueiro pedir ajuda no PC-TRAN [barreira policial da pllícia militar que controla a entrada e saída de veículos na cidade] e ao chegar no local os policiais foram logo de encontro ao meu irmão para prendê-lo, então o motoqueiro tentou explicar para eles que Dorisvaldo não teria feito nada e sim prestado um favor. foi quando os policiais se dirigiram ao motoqueiro perguntando de maneira grosseira se ele era alguma autoridade em seguida algermaram o meu irmão e o levaram para delegacia ele debaixo de pancadas e pontapés.

JPA- o Dorisvaldo já tinha passagem pela polícia?

POLIANA- sim, mas por problêma entre família, briga e desentendimento entre irmãos. aproveito prá dizer que foi publicado pelo jornal ´´A Palavra´´ que não nem nuns procurou, inverdades sobre o meu irmão, então já estamos entrando na justiça contra esse jornal despreparado que tentou denegrir o nome de meu irmão e da minha família.

JPA- como você vê essa sindicância para apurar os fatos?

POLIANA- espero que se faça justiça e busque os culpados pela morte do meu irmão, que como hoje foi elee não se tome nenhuma providênciaamanhã poderá ser com um filho de qualquer outro cidadão.

JPA- no estado de óbito de Dorisvaldo, qual a causa morte?

POLIANA- nós temos o atestado dando como causa morte hemorragia interna.

JPA- a família não aceita a versão da polícia, o que vocês esperam que seja feito?

POLIANA- olhe, nós conhecemos bem o nosso irmão e sabemos que muitas inverdades foram ditas. espero que se faça justiça, a versão da polícia é de inocentar os seus integrantes. nós temos fotos do corpo de Dorisvaldo e esta lá prá quem quiser ver o estado que ficou o corpo depois do espancamento, todo cheios de ematomas em locais que a polícia alega já mais ter agredido. acho que seria impossível ele se matar batendo com a cabeça nas grades e aparecer hematomas por todo corpo.

JPA- você acredita que a justiça que vocês tanto clama, esta feita?

POLIANA- nós estamos com um advogadoacompanhando os fatos e levantando testemunhas de grande importância nesse caso, e caso o laudo policial não condisa com a verdade nósprocurar os meios para que se faça justiça, não iremos nuns acomodar enquanto os responsáveis pela morte do meu irmão não paguem pela morte do meu irmão.

ATENÇÃO. o Dorisvaldo tinha acabado de se filiar mebro da igreja evangélica missões novas situada a rua Noé Píres de Carvalho, 63 no centro de Paulo Afonso-Ba, que por sinal é de propriedade do tio do dono deste blogger. e u único motivo de Dorisval ser morto pelos policiais foi porque ele estava oferecendo ajuda ao outro rapaz que tentava cometer o ato de suicídio na ponte da entrada da cidade, o Dorisval convidada o outro rtapaz para conhecer a referida igreja, e dizia ao outro rapaz que ele não merecia tirar a própria vida, que Jesus o amava, e foi aí que os três policiais prenderam o Dorisval a socos e ponta pés, e o levaram a delegacia aonde ele foi morto.

ATENÇÃO. o Cap. Dórea não comanda mais o 20° batalhão da polícia militar de Paulo Afonso-Ba. ele foi comandar outro batalhão de polícia militar de outro município do estado da Bahia, o qual não nuns foi revelado.

ATENÇÃO. a irmã do Dorisvaldo foi ameaçada de morte por policiais ao defender o seu falecido irmão dando entrevista a imprensa local, por conta disto ela foi morar na casa de amigos no Estados Unidos, em local não revelado.

OUVIDORIA RECEBE DENÚNCIA SOBRE CONDUTA POLICIAL.

Cerca de 51$ das reclamações estão relacionadas ao comportmaneto do funcionalismo público. a conduta inadequada do servidor público é objetivo do maior número de denúncias que chegaram á ouvidoria do estado da Bahia, órgão que esta funcionando des de dezembro de 2003.

cerca de 51% das denúncias se referem a esta questão, boa parte dela relacionada ao comportamento de policiais. estas e outras informações foram constatadas através dos dádos estatísticos apresentados, no dia 29 de março de 2004, pelo ouvidor do estado daquela época que era o Edilson Freire. até março de 2004 do total de atendimentos realizados pela ouvidoria, 44% são reclamações, 25% solicitações diversas, 18% denúncias, 10% sugestões, 3% elogios, além da conduta de servidores píblicos, o funcionamento de órgãos públicos estaduais é um dos principais alvos de denúncias da ouvidoria, representando 10% do total. as reclamações são direcionadas á concessão de ebnefícios e aumento salarial[51%], a maioria registrada pelos próprios servidores. a lenta tramição de processos no executivo é reclamada por 14% da população. já as sugestões são dirigidas principalmenta á melhoria da infra- estrutura local[51%] e solicitando melhorias na segurança pública [11]. quanto á orígem dos contatos, a maioria é realizada em Salvador-Ba[60%], seguida pelo interior[ 34%] e até de fora do estado[6%].

órgão acompanha processos.

a ouvidoria funciona apenas como 2° estância para as manifestações do cidadão. a ela devem ser direcionadas, de preferência, as questões que não foram resolvidas pelas instituições do governo do estado. nesses casos,cabe a ouvidoria acompanhar os processos até sua resolução. durante a entrvista, o então ouvidor em exercício da época, Edilson Freire, citou alguns exemplos de serviços prestados pela ouvidoria a população.

segundo Edilson Freire, que em outros tempos assumiu as pastas da administração e educação. as vezes é difícil para um cesretárioou membro do alto escalão do governo ter conhecimento de todos os prblêmas estruturais de sua área de atuação. na época desta entrevista ´´o então governador Paulo Souto criou a ouvidoria para ser uma ponte entre o governo do estado e, assim melhorar a prestação de seus serviços´´. declarou.

LINHA DIRETA.

para entrar em contato com a ouvidoria do estado da Bahia, o cidadão pode utilizar o telefone gratuito 0800-28440011, das 8 as 18hs, ou o fax [0xx71] 3115-6901, que funciona 24 hs por dia. também é possível acionar a ouvidoria através da internet no site. http://www.ouvidoria.ba.gov.br/


EXTRAVIO DE ÓRGÃOS HUMANOS EM PAULO AFONSO-BA.-CAPÍTULO N° 1.





01.08.2003.

informação dada pelo extinto Jornal Gazeta da Bahia.

DESRRESPEITO AOS MORTOS E SEUS FAMILIARES.

A maioria dos familiares que tiveram seus antes queridos levados de Paulo Afonso-Ba para autópsia em Feira de Santana-Ba entre 2000 e 2004, solicitaram da secretaria de segurança pública do estado da Bahia medidas imediatas para sanar o referido problêma que se arrastou nas referidas épocas acima. os corpos eram conduzidos para Feira de Santana-Ba pelo então delagado responsável pela segurança de Paulo Afonso-Ba, na alegação de que Paulo Afonso-ba, não tinha um IML prá realizar as autópsias, mas na verdade o referido Bel, se aproveitava mesmo da falta de um IML para durante as autópsias retirarno IML de Feira de Santana-Ba e vender os órgãos humanos dos mortos de Paulo Afonso-Ba aos estudantes de medicina das faculdades de Salvador-Ba.
e assim o preço dos órgãos poderia chegar em até 30.000mil reais.
eram extraviados os seguintes órgãos.
1-coração.
2-rins.
3-olhos.
4-fígado.
5-baço.
6-entestino.
7-pulmões.
8-cérebro.
9-estômago.
10 testículo.

11-últero.


sendo assim os corpos retornavam em estado de putrefação, impossibilitando a condição de seremvelados pelos seus familiares. a população esperava dos secretários[as] de segurança pública e equipes do departamento de polícia técnica, da Bahia das épocas citadas acima maior empenho no sentido de combater esse tipo de críme. afinal, muitas famílias estavam transtornadas por conta dessa situação de derrespeito aos mortos e seus familiares.




PORQUÊ OS MÉDICOS LEGISTAS NÃO ESTAVAM TRABALHANDO NAS REFERIDAS ÉPOCAS ACIMA?

A revolta da população era com a inoperância da polícia técnica que foi designada para trabalhar em Paulo Afonso-Ba. populares atribuiam a culpa, de forma indevida, ao Coordenador Regional de polícia civil, Bel, Celso Beserra e ao delegado Adeilton Pereira. o fato dos corpos estarem sendo conduzidos para o IML de Feira de Santana-Ba, estava deixando a população indignada. a falta de rabecão para transportar os cadáveres, câmara frigorífica e três auxiliares até Feira de Santana-Ba estava emperrando a açãodos legistas. segundo informações do então DR. Celso Bezerra, essa questão competia ao departamento de polícia técnica e secretaria de segurança do estado da Bahia. as medidas que competiam ao coordenador foram tomadas des de o final de 2003, o DPT, por sua vez alegava que nas épocas citadas acima estavm aguardando concurso público para que fossem nomeados auxiliares de enfermagem para Paulo Afonso-Ba. os médicos já se encontravam na área des de 2003, entretanto, faltavam auxiliares, sabia-se que não competia a prefeitura local, porém se ela encontra-se meios de ajudar a polícia civil no final de 2003, os proficionais seriam subimetidos a estágio especializado em Salvador-Ba. ´´apesar do prédio estar pronto no final de 2003, não se tinha nenhuma previsão de quando era que a polícia civil iria estar funcionando a contento. nessecitavam desses ítens e de alguns auxiliares para os legistas. apartir do momento que o departamento de polícia técnica beneficia-se com este aparato, tudo estaria resolvido. a população por sua vez torceu pela vinda imediata desses benefícios´´. comentava o Bel. Celso Bezerra.


EXTRAVIO DE ÓRGÃOS HUMANOS EM PAULO AFONSO-BA.-CAPÍTULO N° 2.






























01.03.2004.



informação dada pelo extinto Jornal Gazeta da bahia.





CLIMA TRANQUILO.



com a inalguração do complexo policial, o município de Paulo Afonso-Ba passou a viver mais tranquilo. o Coordenador Regional de polícia civil de Paulo Afonso-Ba, DR, Celso Bezerra, conta agora com amsi cinco delegados e uma estrutura invejável de trabalho e eficiência. a cidade, os bairros e a décima região dispõe de segurança. o quandro de pessoal que antes não passava de meia duzia, conta hoje com quarenta proficionais qualificados e literalmente responsáveis pela tranquilidade da população regional.





SEM AUTÓPISIA.



o maior problêma da polícia civil em 2004 era a falta de funcionamento do departamentode autópsias, o que provocava indignação e constrangimentoaos familiares das vítimas que eram conduzidaspara Feira de Snatana-Bacomo o caso de Wagner Gomes da Cruz, assacinado dia 03 de fevereiro de 2004 as 23:00hs, na Rua São José de Matos pelo elemento Serivaldo e que teve todos os seus órgãos, enclusive olhos, testículos e cérebro extraídos pelos perítos do IML de Feira de Santana-Ba. se a vítima foi assacinada com uma facada, nada justificou a extração dos seus órgãos.

ATENÇÃO. aqui vai um exemplo dos cadáveres que eram levados a força nas referidas épocas acima para o IML de Feira de Santana-Ba sem a vontade de seus familiares.

1- quando um morto era colocado em uma simples caminhonete da polícia civil de Paulo Afons-Ba, so familiares tentavam empedir os policiais e os referidos delegados citados acima, e aí os familiares dos mortos eram afastados aos empurrões dos policiais civis das referidas épocas, dizendo que se algum familiar tentasse empedir o transporte dos cadáveres prá Feira de Santana-Ba, ou se ainda tentasse acompanhar as viaturas da polícia até Feira de Santana-Ba para ver as autópsias, esse[es] familiar[es ]seria[am] preso[os ] por desacato a autoridade policial e por enterferir no trabalho da justiça eassim sendo os familiares dos mortos eram obrigados a ficar dois dias sem poder velar e nem muito menos enterrar os seus mortos.

OBS: o delegado DR. Celso Bezerra des de a enalguração do IML de Paulo Afonso-Ba ocorrida em outubro de 2004. ele simplismente desapareceu, já adiministrou as polícias civis de Juazeiro-Ba, Paulo Afonso-Ba, e chegou-se a ser comentado atémeádos de 2005 por parte da população de Paulo Afonso-Ba que ele ainda estaria adiministrando as delegacias de Jeremoabo-Ba, Cícero Dantas-Ba, e até mesmo cidades próximas a Juazeiro-Ba.

só tem um porém, de 1998 até o final do ano 2001 quando o referido delegado chegou a Paulo Afonso-Ba, ele sempre apareceu dando entrevistas na TV São Francisco de Juazeiro-Ba, explicando casos de violência resolvidos naquela região, enclusive em cidades do interior da Bahia próximas a Juazeiro-Ba. até mesmo casos de Paulo Afonso-Ba ele sempre apareceu na TV São Francisco.

mais des de 0 final de 2004 ele nunca mais apareceu em ennhuma emissora de TV.

e agora aonde será que ele esta desta vez?

O ÔNIBUS QUE UM DIA LHE DEU EMPREGO NO OUTRO DIA LHE MATOU.







01.05.1997.
Informação dada pelo extinto Jornal Gazeta da Bahia de Paulo Afonso-Ba.
TRAGÉDIA NA PONTE DA PRAINHA DO CANDINHEIRO EM PAULO AFONSO-BA
JAILSON MORRE ESMAGADO.
Jailson da Silva, filho de Manuel Alexandre dos Santos e Maria Izabel da Silva, morador do bairro rodoviário, 33 anos de idade, casado, foi vítima de um terrível acidente automobilístico no dia 25 de Maio de 1997, as 18:30 hs, a poucos metros da ponte que liga a prainha do Candinheiro ao bairro Tancredo Neves, quando após passar o dia pescando com amigos as margens do rio São Francisco, nas proximidades de um antigo matadouro, totalmente embreagado resolveu ir para casa. os colegas de Jailson ainda ensistiram em deixa-lo em casa, devido ao seu alto estado de embriaguês mas, o mesmo inrredutível não aceitou. ainda tomaram mais duas garrafas de vinho, Jailson deixou um dos seus colegas em sua residência e foi para casa. ao se aproximar da ponte, seguiu um dos ônibus da Vitran e, quando tentou ultrapassar o coletivo deu de cara com outro ônibus da mesma empresa, que vinha no sentido contrário. o choque foi tão violento que a brasília se transformou num amontoado de ferro retorcido e o corpo de Jailson foi encontrado totalmente mutilado. os passageiros dos ônibus envolvidos no acidente entraram em pânico e saltaram pelas janelas por medo de cair no canal.
IRONIA DO DESTINO.
Jailson era funcionário da Vitran, havia saido da empresa há poucos dias e, com o dinheiro das contas, comprou a brasília que o levou a morte. os motoristas dos ônibus envolvidos no acidente, seus colegas de longo tempo ficaram chocados com a tragédia. o patrulheiro Gessé e seus companheiros da polícia rodoviária federal que estava em seu posto de fiscalização na divisa dos estados de Alagoas, e Sergipe
a 1 KM do local do acidente, imediatamente chegou ao local do acidente, interditaram a pista da BR-210, local do acidente, removeram os destroços da brasília e liberaram o trânsito.
o corpo do Jailson foi levado para capelinha do hospital Nair Alves de Soluza situado no acampamento Chesf a 7 KM do local da tragédia para autópisia da época, aonde foi liberado aos familiares, já que naquela época não existia IML em Paulo Afonso-Ba, para tal autópsia.
o sepultamento transcorreuem clima de angustia e de pranto dos amigos e familiares. o SR. Telmo empresário da Vitran, chocado com a tragédia, lamentou que o seu ex-funcionário tivesse um fim tão trágico. ´´Jailson era um jovem de boa índole, amigo de todos, bom companheiro, bom esposo, bom filho e sobre tudo um pai de família exelente´´. comentou....
DETÁLHE IMPORTANTE. des de outubro de 2004 já existe uma delegacia de polícia e um IML exatamente a poucos metros do local da referida tragédia, que se tivesse ocorrido hoje, seria feito a autópsia lá mesmo no local que fica em torno de 300 metros.

TRÁFEGO NA CUÉCA.




Quinta-Feira , 27 de Setembro de 2007.
Informação dada pelo Jornal Hoje da TV Globo.
Tráfico na cueca
Um argentino foi preso no Paraná transportando cinco filhotes de serpente e um de lagarto escondidos na cueca. O homem foi preso na quarta-feira, quando o ônibus em que ele viajava foi parado numa blitz em Cascavel, a 500 quilômetros de Curitiba.
Os filhotes de espécies não-venenosas estavam dentro de saquinhos de tecido. Entre eles estava uma caninana, uma jibóia jovem e um lagarto-teiú.

O argentino contou que comprou os animais em Foz do Iguaçu e que pretendia criá-los como bichos de estimação. Para a polícia, a intenção dele era revender os animais.

Depois do flagrante, o argentino foi liberado: ele foi acusado de maus tratos e transporte irregular de animais silvestres e pode ser condenado à prestação de serviços à comunidade.


O PECADO NEM SEMPRE MORA AO LADO.




Terça-feira, 04 de Setembro de 2007.

Informação dada pelo Jornal da Globo da TV Globo.

Convivência pacífica

O pecado nem sempre mora ao lado. Na periferia paulistana, o amor a Deus e o amor mundano dividem o mesmo endereço.

Americanópolis é um bairro simples da Zona Sul de São Paulo. Se fosse apenas pelo movimento, una avenida que liga a cidade ao ABC paulista passaria despercebida na rotina da metrópole.

Mas, à noite, algo chama a atenção em um de seus prédios: embaixo, funciona uma igreja evangélica; no andar de cima, um motel.

O motel chegou primeiro, mas a igreja é mais concorrida. Por dia, são 130 fiéis contra 50 clientes do motel, que cobra R$ 25 reais por um período de 12 horas.

A convivência é harmônica desde o fim do ano passado, quando o gerente do motel reclamou ao pastor que o barulho dos cultos estava atrapalhando o movimento. O volume foi reduzido e o pecado, perdoado.

LÍVRO REVELA QUAL FOI A VERDADEIRA CAUSA DA MORTE DE CLARA NUNES




Sexta-feira, 07 de Setembro de 2007.
Informação dada pelo Jornal da Globo da TV Globo.
Mistérios de Clara Nunes
Desde que a cantora Clara Nunes morreu, há 24 anos, surgiram muitas versões sobre a causa da morte da artista. O repórter Fernando Molica leu com exclusividade os originais de uma biografia que pretende acabar com os mistérios em torno de Clara Nunes.

Ela morreu aos 40 anos, depois de vender em torno de quatro milhões de discos e de se consagrar em desfiles pela Portela. Agora, a mineira Clara Nunes ganha uma biografia que esclarece as causas de sua morte e revela detalhes de sua vida.

O autor de "Clara Nunes, guerreira da utopia", descobriu que uma tragédia fez a futura sambista, então com 15 anos, abandonar a cidade natal, no interior de Minas Gerais. Um irmão de clara foi tomar satisfações com um rapaz que estaria comentando detalhes de um suposto namoro com a jovem. "Surgiu uma discussão, e ele tira a faca do bolso e dá três facadas no rapaz, que vem depois a morrer”, conta o jornalista Vagner Fernandes.

Clara foi para Belo Horizonte e depois para o Rio. Gravou boleros e até música de protesto, como "Apesar de você"; irritados, os militares exigiram que ela gravasse o Hino das Olimpíadas do Exército. Mas o sucesso veio quando Clara decidiu cantar sambas.

A trajetória seria interrompida em março de 1983, quando ela se submeteu a uma cirurgia para a retirada de varizes; entrou em coma e morreu, 28 dias depois.

O corpo de Clara Nunes foi velado na quadra da Portela, onde cerca de 50 mil pessoas foram se despedir da cantora. Muitos fãs estavam revoltados: não aceitavam as explicações dadas pelos médicos.

Vinte e quatro anos depois, a pergunta continua: o que, afinal, causou a morte dela?

O autor do livro conseguiu que o médico que operou Clara recuperasse o parecer de uma sindicância feita pelo Conselho de Medicina na época. O cirurgião diz que ela morreu por um choque anafilático, uma reação imprevisível à anestesia.

"Ela morreu por uma falta de oxigenação cerebral causada por uma grande inchação do cérebro, como reação a substâncias que entraram no organismo dela durante a anestesia", explica o cirurgião vascular Antônio Vieira de Mello.

O Conselho concluiu que não houve erro médico, mas admite uma falha da medicina.

EXIGE-SE SORRISO.




Terça-feira, 18 de Setembro de 2007.
Informação dada pelo Jornal da Globo da TV Globo.
Exige-se sorriso

Se você tem planos de prestar concurso para a Guarda Municipal no Rio de Janeiro, vá para frente de um espelho, abra a boca e conte os dentes: o edital diz que o candidato precisa de 20.

Para ser guarda municipal do Rio e ganhar um salário de R$ 541, não basta ter bom preparo físico e seriedade: é preciso ter um sorriso bonito, com pelo menos 20 dentes – dez na arcada superior e dez na arcada inferior.

De acordo com uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, 26 milhões de brasileiros já perderam todos os dentes. Os números do ministério da Saúde mostram que 28% dos adultos já tiveram todos os dentes extraídos de uma das arcadas.

Para o presidente do Conselho Regional de Odontologia do Rio, Afonso Fernandes Rocha, a exigência é injusta. “O critério deveria ser um critério mais racional em termos de realidade brasileira”, opina.

A Guarda Municipal diz que a exigência é menor do que a de outras corporações ligadas à segurança, como as Forcas Armadas e a Polícia Militar.

De acordo com a assessoria da Guarda, não é necessário que os 20 dentes sejam naturais; quem usar prótese não será desclassificado. Mas o edital não é claro : diz que será considerado inapto o candidato que tiver menos de dez dentes em cada arcada.

A PM é bem mais rigorosa: não aceita dentes cariados, quebrados ou ausência de dentes da arcada superior. Pelo edital do concurso, a boca do futuro policial também deve ter no mínimo oito dentes naturais na arcada inferior – com um detalhe: não podem faltar caninos e incisivos.

A Guarda Municipal do Rio de Janeiro, que não gravou entrevista, informa que o limite mínimo de dentes é apenas um dos aspectos para avaliar a apresentação pessoal e a saúde dos candidatos dentro de um quadro amplo que inclui formação óssea, coluna cervical, nível de articulação e capacidade física.

POLICIA ROUBANDO A PRÓPRIA POLÍCIA.











Quarta-feira, 19 de Setembro de 2007.

Informação dada pelo Jornal da TV Globo.

Furtos na delegacia

Em Pernambuco, policiais bandidos foram flagrados desmanchando um carro na própria delegacia encarregada de combater o roubo e o furto de veículos.

Centenas de carros lotam o pátio da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos; a maioria é sucata, mas também há carros novos, roubados e depois recuperados pela polícia. Os policiais deveriam ser os responsáveis pela guarda do patrimônio alheio – mas em vez disso, dois deles estavam retirando peças dos carros. Eles só não contavam que a ação estivesse sendo filmada.

A gravação foi feita pelo telefone celular de um outro policial, que desconfiou do movimento dos colegas. Nas imagens, dois agentes se aproximam de um carro e, em seguida, um deles retira o banco do motorista e o carrega até perto do muro; depois, sai do pátio.


Também estão sendo investigados o comissário que autorizou a entrada dos agentes e o policial do plantão, que presenciou a ação ilegal e nada comunicou aos superiores.

O delegado titular de roubos e furtos de veículos disse que não se surpreendeu com a ação dos subordinados. "Tem uma frase interessante que eu digo sempre, não me lembro de quem é, que diz o seguinte: ‘nada do que é humano é estranho’", justificou Zanelli Alencar.

O gestor de polícia especializada de Pernambuco, Osvaldo Moraes, contou quais providências foram tomadas: “Primeiramente, o afastamento da delegacia, de imediato. Depois, a comunicação do fato à corregedoria e a instauração de inquérito policial para apurar a responsabilidade penal”.

A corregedoria-geral de polícia também entrou na história. “Iremos abrir um processo disciplinar para que os policiais tenham direito a ampla defesa, mas acredito que do jeito que a situação está provada, possivelmente eles serão punidos", afirma o corregedor Raimundo Silvany.

O HOMEM VOADOR.














Sexta-feira, 21 de Setembro de 2007.
informação dada pelo Jornal da Globo da TV Globo.


O sertanejo que queria voar


“Evangelista Ignácio de Oliveira. Ignácio com ‘g’, descendente de inglês”, apresenta-se o inventor.

“Era o nosso professor pardal”, diz Tarcísio Rodrigues, comerciante. Professor! Sem nunca ter sido aluno. “É um auto-didata, realmente. Não estudou, não freqüentou a escola”, revela Marcos Carvalho, cineasta.

“Mas ta aí ele faz e comprova. Essa é a idéia dele”, diz Carvalho. Armas artesanais; câmera de cinema. “Esse motor é de nebulizador que o cabra melhorou e disse ‘vou lhe dar o motor pra você botar aí na sua máquina’”, conta Evangelista.

A história do inventor sertanejo virou filme pelas mãos do pernambucano Petrônio Lorena e do carioca Tiago Scorza. Autores do documentário “O som da Luz do Trovão”.

O filme mostra que uma das primeiras criações do sertanejo foi uma asa delta, inspirado nos pássaros. “Então eu fiz uma asa delta com seis metros de envergadura e trinta metros de pano”, conta Evangelista.

Fez e planejou a estréia. “Perto daquele morro tem uma corrente térmica de ar então aproveitava aquele anteparo e dobrava pra cidade. To fly, voar” recorda o inventor.

“Quando foi um dia estourou uma bomba que Evangelista ia voar”, lembra Anildomar Souza, historiador.

“O pouso seria na Praça da Igreja Matriz que estava lotada. Era um oito de setembro, dia da padroeira da cidade. Quarenta anos atrás, Serra Talhada interrompeu a festa para olhar pro céu.

“Quando vim pra praça, onde seria o local de aterrissagem tava a polícia”, recorda o historiador.

“O tenente mandou dizer a você que se quisesse morrer, procurasse outro tipo de morte. A asa está apreendida”, conta Evangelista.

“E Evangelista não pôde realizar o sonho”, diz Anaísa Alves, escrevente.

“Prenderam o pássaro antes de ele conquistar a liberdade”, diz Souza.

“Não demorou muito encontrei um rapaz de São Paulo que comprou a asa e levou. Depois ele mandou-me um retrato dizendo que ‘tudo bem’. Prova que a asa funcionou que estou vivo. Tá aqui o retrato”, afirma Evangelista.

Se na época tivesse voado, Evangelista teria sido o primeiro brasileiro a alcançar o feito.

“Antes de chegar uma asa delta no Brasil ele já tinha desenvolvido um modelo próprio”, afirma Tiago Scorza, cineasta.

Oficialmente, foi o carioca Luís Cláudio Matos, em 1974. “O grande trauma de Evalgelista é não ter sido reconhecido pelo invento dele”, conta Petrônio, cineasta.

A frustração de Evangelista durou quatro décadas. “Eu estou sabe aonde? Eu vou voar de asa delta da Pedra bonita”, avisa Evangelista.

Quarenta anos de espera esquecidos em quarenta minutos nos ares. “Quem não voou num negócio desse não sabe o que é bom”, fala Evangelista.

Estava batizado quem tinha incontáveis horas de vôo no pensamento. “Evangelista Ignácio de Oliveira. Ignácio com g, descendente de inglês”, brinca Evangelista.







terça-feira, 25 de setembro de 2007

BRIANCADEIRA QUE ACABOU EM MORTE.


01.05.2004.
Informação dada pelo Jornal Paulo Afonso.
Acidente provoca morte de turista.
aconteceu no dia 10 de abril de 2004 por volta das 15hs, na ilha do urubú, dentro do compléxo hidro elétrico das usinas da Chesf em Paulo Afonso-ba, um acidente fatal, envolvendo um jjovem turista de 30 anos, que ao ser traído pelas aventuras dos esportes radicais, terminou se afogando no momento que fazia a travessia .
segundo uma das testemunhas, que também era amiga da vítima, Cláudia de Moraes, o grupo estava praticando ecoturismo com a equipe Atitude, quando após atravessar na tirolesa, Lourinaldo Luiz Nunes de Almeida Cavalcanti, ao retornar nadando para o lado da Bahia sentiu-se mal e pediu ajuda aos colegas, que logo correram para ajudá-lo, mais não conseguiram, pois o corpo sumiu rapidamente nas águas escuras do rio São Francisco, ainda tentando salvá-lo, colegas e alguns moradores da cidade que se encontravam no local, mergulharam mas não conseguiram encontrar o corpo do jovem.
o corpo só foi encontrado por volta das 06hs da manhã do dia 11 de abril do mesmo ano, por mergulhadores do antigo corpo de bombeiros da Chesf.
falar do acidente talvez seja mais fáci, todos nós estamos prestes a sofrer acidentes, segundo informações o rapaz era acostumado a nadar e por um acaso do destino querendo aproveitar de maneira sadia e aventureira o feriado da Semana Santa da época, um grupo de jovens de Recife-pe, escolheram a cidade dos esportes radicais para liberar toda a adrenalina, mas infelismente o inesperado aconteceu.
Culpados ? falta de segurança ?
julgar saber o que realmente aconteceu fica difícil, mas pra toda situação aprendemos uma lição, a verdade é que precisamos verificar todas as possibilidades de acidentes antes de praticar qualquer tipo de esporte, e principalmente conhecer nossos limítes.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

QUEM FOI QUE DISSE QUE AVE SÓ DERRUBA AVIÕES?



















07.09.2007.



Informação dada pelo telejornal Bom Dia São Paulo . da TV Tem filiada TV Globo.




Ave pode ter causado acidente com viatura da Polícia Civil





Na altura do quilômetro 98 da rodovia Castello Branco, em ...Porto Feliz, a motorista perdeu o controle do veículo. Motivo, segundo Polícia Rodoviária, foi uma seriema que estava na frente do carro da polícia civil. para não bater na siriema o carro tentou desviar e saiu da pista vindo a capotar até parar 50 metros da de distância da siriema e muitas peças do carro ficaram espalhadas pela grama.


estavam no carro da polícia duas envestigadoras e um preso que seria transferido para cadeia de Mairinquena grande São Paulo.


as envestigadoras Ana Lúcia Albergue Soares de 28 anos e Cárem Cristina de Queiróz de 31 anos tiveram ferimentos leves e foram socorridas para o hospital sanatorinho em Itú-sp.


já o preso foi levado para o hospital regional em Sorocaba-sp.



todos[as] passam bém.



reportagem de Mateus Soares.


RODA ASSACINA.



























12.09.2007.




Informação dada pelo telejornal Bom Dia São Paulo da TV Tem filiada a TV Globo.








Roda se desprende de ônibus e mata pedestre































A roda de um ônibus se soltou e matou um rapaz que estava a 300 metros de distância, na Avenida Washington Luís, esperando a condução para o trabalho.
Outras três pessoas ficaram feridas, pois estavam no mesmo ponto. A roda caiu quando o ônibus passava na parte alta de uma ladeira. Dez parafusos deviam segurar a roda traseira esquerda, mas todos se soltaram. O ônibus fazia a linha 517, Jardim Selma - Pinheiros. O acidente aconteceu pouco antes das seis horas da manhã, em um ponto numa pista lateral da Avenida Washington Luiz, na altura do número 3.800.

A roda se soltou quando o ônibus passava em frente a um posto de gasolina. A roda seguiu ladeira abaixo e percorreu uma distância de aproximadamente 300 metros até o ponto, onde atingiu as pessoas.

A roda desceu em linha reta em alta velocidade, e só desviou bem perto do ponto de ônibus. As pessoas não tiveram tempo de evitar o choque. Gilmar da Silva, de 26 anos, morreu com o impacto. Outras três pessoas ficaram feridas.

Um representante da Cooperativa Cooperauthom disse que o ônibus passou por uma vistoria no dia três de setembro. “A gente precisa levantar informações primeiro para saber o que está acontecendo, mas de momento, delegado e perito estão aí. Manutenção em garagem é feita todos os dias e vistoria da São Paulo Transporte ele passou agora, dia 3”, diz Heraldo Júnior, gerente de operações da Cooperativa Cooperauthom.

O pneu que sobrou do lado traseiro esquerdo está quase todo rachado. A perícia vai investigar se a roda que caiu já estava solta ou se foi sobrecarregada pelas más condições do outro pneu.

“A responsabilidade por essa roda se soltar, se ela pode ser atribuída a alguém, e quem seria esse alguém. É isso que o inquérito pretende apurar”, afirma Júlio Teixeira, delegado.












Reportagem de Gustavo Minari




















domingo, 23 de setembro de 2007

CRÍME ORGANIZADO EM PAULO AFONSO-BA NOS ANOS 80 E 90.






















22.07.1995.

Informação dada por Sociedade Interamericana de Imprensa.



fotografias da extinta gazeta da bahia de Paulo Afonso-ba.



texto Por Clarinha Glock






















Caso Nivanildo Barbosa Lima
Redator do jornal Ponto de Encontro,




de Paulo Afonso, na Bahia






Desapareceu em 20 de julho de 1995




e foi encontrado morto em 22 de julho de 1995











Foi num quinta feira dia 20 de julho de 1995 que Nivanildo




Barbosa Lima com 27 anos de idade na época,




saiu as 900hs da manhã de sua residência




com destino á Igreja Nossa Senhora do




perpétuo Socorro onde iria participar de




uma reunião e realizar alguns trabalhos. Passou em




frente ao sindicato dos Bancários e disse




aos colgegas que após as tarefas viria para




aquele local, entretanto não retornou nem




foi para casa na hora do almoço. Ao anoitecer




seus pais e familiares entraram em




pâniconico e fizeram várias buscas nos




prováveis lugares onde´´Niva´´ poderia




se encontrar , mas, tudo em vão.




No dia seguinte, os familiares mobilizaram




a polícia para novas buscas, mas infelismente




nenhuma pista, a não ser uma informação




de um amigo da família que o viu de




mãos dadas com uma mulher de




aproximadamente 30 anos de idade na quinta feira,




época do fato.











Clima de Tensão






A tensão foi aumentando a cada hora,




a cada minuto e nenhum sinal de Nivanildo.






Na sexta feira 21 de julho de 1995,




por volta das 1600hs o telefone toca na casa de




sua mãe, dona Nena Cabeleleira,




situada á Av. Getúlio Vargas.




Era uma voz que dizia




para Nivânia, irmã de Nilvanildo




que ele estava amarrado e sofrendo na casa




onde funcionava o varandão




e que estava em companhia




de uma mulher branca




e três homens. Com isso a




família acionou a polícia




que se dirigiu até o local,




mas nada encontraram.




Anoitece mais uma vez e nada




de novidades.As esperanças de encontrar




Nivanildo com vida ainda não




haviam se apagado.




Uma corrente de orações




envolveu a todos os amigos,




parentes e familiares.




A preocupação era tamanha.




A busca incansável se




fazia a cada instante.




Muita gente se mobilizou




para encontrar Nivanildo.




Afinal, um jovem,




pacato, amigo, sensível e




companheiro, não podia se perder




simplismente, a questão




era mais forte e os




familiares começaram




a desconfiar que ele




poderia ter sido sequestrado.




Nivanildo não tinha




inimigos nem havia




saido acompanhado




de maus alementos.




As buscas continuaram




até a meia noite




de sexta feira, quando




praticamente todos os




lugares foram vasculhados.




No sábado 22 de julho de




1995, pela manhã dois rapazes




encontraram o corpo




de Nivanildo boiando na




barragem da PA-4.






Era realmente o jovem




que tanta gente estava




anciosa para que fosse




encontrado. A polícia




tomou conhecimento do fato




e comunicou a família,




que se deslocou para




reconhecimento do corpo.




Ao ser retirado para




fora do canal, foi




observado um profundo




golpe no ouvido




esquerdo como se




tivesse sido provocado




por um instrumento cortante,




mas foi constatado




pelos peritos em Salvador-Ba




que realmente as




partes feridas nos ouvidos




e no olhos esquerdo




foram provocadas pelos peixes,




entretanto, segundo




a autópsia realizada




em Salvador-Ba ,




Nivanildo foi afogado




por afixia mecânica,




isto quer dizer que




realmente houve crime.











Mutio Mistério






O resultado da perícia realizada




no Hospital Nair Alves de Souza,




em Pauo Afonso-Ba não convenceu




os familiares de Nivanildo que




imediatamente trataram




de levar o corpo para




autópsia em Salvador.




Além do mais haviam motivos




para que assim procedessem.




O corpo foi levado á




Salvador por conta




de uma caleta entre o




Capitão Carvalho Lima e




a então Prefeita de Salvador




Lídeceda Mata e do PC do B que




arrecadaram o valor de três




mil e quinhentos reais




da época para as despesas.











Ameaça de Morte






Há um mês de sua morte




Nivanildo entrou em contato




com o Padre Wilson, editor do Jornal




´´Pontode Encontro´´,




onde Nivanildo era




também redator e




contou-lhe que estava




sendo ameaçado de morte.




Do mesmo modo




telefonou telefonou para




a redação da Gazeta da




Bahia de Paulo Afonso-Ba




relatando que ´´que estava




sendo ameaçado e que a




pessoa que estava




ao telefone tinha uma voz




muito conhecida, entretanto




não podia adiantar o




nome porque tinha mêdo de




cometer uma injustiça caso não fosse




a pessoa que estava pensando´´.











Afogado ou Morto?






O telefonema recebido por




Nivânia é uma das provas




evidentes de que assim




não fosse, ele teria voltado




para casa e tudo não passaria de




uma pequena viagem, um




passeio ou coisa parecida,




entretanto, no dia seguinte seu




corpo estava inete sobre as águas da barragem PA-4.






A morte de Nivanildo deixou a




sociedade mais quieta do que nunca.




Nenhum ruído de maniferstações,




clima de revolta aparente ou coisa




parecida. Também pudera,




as ameaças continuavam e já há uma




lista de 8 pessoas que




podem ter a vida ceifada.






É preciso que seja dado




uma basta nessa situação,




para que as




pessoas possam ir e vir




sossegadamente,




sem serem molestadas,




feridas e terrívelmente




assacinadas. Quando é que essa




onda de crimes vai ter um fim?






















Um idealista apaixonado por Jornalismo











Jovem ingênuo e dócil.




Essa imagem foi o que




restou de Nivanildo




Barbosa Lima, 27 anos,




encontrado morto em 22 de julho de 1995




na represa Paulo Afonso (PA-4),




localizada na cidade




de mesmo nome,




no norte da Bahia.




O rapaz que queria




cursar Jornalismo e falar no




rádio, mas não teve




tempo de concretizar




seus sonhos, participava




ativamente do jornal




Ponto de Encontro,




da Igreja Católica, por




idealismo e vocação.




O tablóide registrava




a voz dos movimentos




populares e chegava




às cidades de Paulo




Afonso e da vizinha Glória




com denúncias sobre




os grupos de extermínio da região.






“Há quem diga que a




morte de Nivanildo




foi um aviso para a direção




do jornal”, acredita o




padre José Wilson




Andrade, que atuou na




Paróquia Sagrada




Família de 1991 até




fevereiro de 2002




em Paulo Afonso,




ajudou a fundar o




Ponto de Encontro,




e hoje faz o curso




de Mestrado em




Belo Horizonte. Toda




as pessoas que, de alguma




forma, fizeram críticas aos grupos




de extermínio, foram ameaçadas.




A revista Gazeta da Bahia




chegou a mencionar uma lista




deste grupo, que ficou conhecido




como “Os Sentenciados”.




Na lista havia nomes de jornalistas,




radialistas, religiosos,




sindicalistas - entre eles, o




de Nivanildo.






Ponto de Encontro




cumpria um papel de




oposição numa cidade




em que a maior parte




dos jornais e




das rádios estavam




sob a influência do




Partido da Frente Liberal (PFL).




Nivanildo ingressou na




equipe quando




o jornal foi ampliado e passou




a ter dois cadernos.




Ele era então um




militante do Partido Comunista




do Brasil (PC do B).




Escrevia uma coluna




de política e participava da




discussão de pautas.




“Nivanildo dizia que




o jornal não podia ficar




calado sobre o crime




organizado, embora




não escrevesse diretamente




sobre isso”, lembra o padre.




O próprio Nivanildo ajudou




a organizaruma passeata contra




os desmandos e os




assassinatos cometidos pelos grupos




de extermínio.






Desde criança o




rapaz mostrava um




interesse especial pelo




Jornalismo. Tinha




cursado apenas o




1º Grau, mas adorava




ler livros e jornais,




devorando-os com




a mesma voracidade




com que assistia




aos noticiários pela




televisão. Chorou




quando ouviu a notícia




da chacina dos




meninos de rua na frente da




Igreja da Candelária, no




Rio de Janeiro, e desabafou:




“Isso é uma injustiça”.






A família do rapaz, ainda




traumatizada pela forma brutal como ele




apareceu morto na represa de




Paulo Afonso, não quer dar




declarações. Quase 13 anos




depois do ocorrido, os pais




deixaram a casa onde viviam




quando Nivanildo estava vivo.




Confiam apenas na Justiça de Deus.






Ameaças antes de morrer






Familiares lembram que, às 8h




do dia em que desapareceu,




Nivanildo estava em casa




quando recebeu um telefonema,




passou a mão na cabeça e




disse “Meu Deus”. Depois,




falou que tinha de ir até a




Igreja Perpétuo Socorro.




E desde então nunca mais apareceu.






Na tarde do dia seguinte,




a irmã de Nivanildo atendeu




uma ligação de um homem.




Sem se identificar,




o homem afirmou que o




jovem estava amarrado no




Varandão (uma chácara próxima ao aeroporto),




com dois rapazes e uma moça.




Outra informação que




consta nos depoimentos




prestados à polícia foi dada




por um amigo da família,




que teria avistado Nivanildo com




uma moça loira, entre 9h30min e 10h




do dia em que desapareceu,




sem ter certeza se a mulher




estava acompanhando Nivanildo ou se os




dois “andavam casualmente”.






Por duas vezes, pelo menos,




Nivanildo disse ter recebido




ameaças. Numa reunião do Ponto de Encontro,




comentou com o padre Andrade: “Esses caras




estão querendo me matar”,




sem entrar em detalhes.




Na tarde antes de desaparecer,




Nivanildo ligou para




Aníbal Alves Nunes,




editor da revista Gazeta da Bahia,




e falou que estava sendo




seguido e que havia recebido




telefonemas avisando que




não deveria ter publicado




artigos sobre os grupos de extermínio.






Quando o corpo de




Nivanildo foi encontrado na barragem,




houve insinuações de que




ele havia se suicidado porque




teve uma crise existencial.




Os familiares e os amigos




sempre rebateram essa versão.






Os jornalistas e radialistas




que denunciaram os grupos




de extermínio em Paulo




Afonso, na mesma




época de Nivanildo,




também sofreram perseguições e




ameaças. O jornalista




Roberto Borges Evangelista,




44 anos, conhecido como




Beto Borges, em 2002




é assessor da Prefeitura de




Jeremoabo, na Bahia,




mas durante os anos 90




teve de sair de Paulo Afonso




para se manter vivo.




As ameaças eram uma represália




às denúncias que fazia




na rádio Cultura,




onde tinha um programa




de música e de notícias




policiais, e no jornal Opus,




em queele dizia abertamente os




nomes dos envolvidos nos grupos




de extermínio. Borges era




também membro do Conselho da




Comunidade da Comarca




de Paulo Afonso, que fazia o




acompanhamento das




condições dos presídios.






Durante um tempo,




recebeu “recados” para se calar.




A “gota d’água” que o




fez sair da cidade foi quando um dos




“clientes” do Conselho da Comunidade -




um preso que havia escrito




uma carta de dentro da cadeia




denunciando torturas




feitas pelo Sargento Martins -




apareceu morto,




semi-enterrado na




entrada da casa do presidente do




Conselho: estava




escalpelado com




facão e tinha as mãos cortadas.






Como Borges,




Luiz José Ferreira




de Brito, conhecido como




Bob Charles, saiu de




Paulo Afonso quando




as ameaças se tornaram




mais freqüentes.




Hoje é dono de um jornal




independente e




assessor de um vereador,




mas nos anos 90




trabalhava numa rádio em que




denunciava o




crime organizado, citando nomes.




“A polícia mandava




recados: você pode amanhecer




com a boca cheia de formigas”, recorda.






Aníbal Alves Nunes, editor




da revista Gazeta da Bahia,




sofreu dois atentados por




conta de sua persistência.




“Todo crime que




acontecia eu registrava, mas não




divulgava os nomes de mandantes,




por isso ainda estou vivo”,




avalia. “Eu divulgava




sistematicamente,




o que gerou a vinda de um grupo




de Salvador para




fazer o levantamento completo




sobre os crimes:




como matavam, como queimavam




os corpos - eram crimes muito semelhantes”.






Contexto político da morte






Em 1995, a cidade de Paulo Afonso, a 507 quilômetros




ao norte de Salvador, ainda vivia em torno da Companhia




Hidrelétrica de São Francisco (CHESF).




Tinha cerca de 80 mil habitantes (hoje são 96,4




mil, de acordo com o censo de 2000). A represa que




modificou o cartão postal da cidade, geralmente ilustrado




pela cachoeiras de Paulo Afonso, trouxe o




desenvolvimento para a região.






Com o fim das obras da barragem,




no entanto, os moradores




de Paulo Afonso passaram




a sentir os reflexos do desemprego.




“A CHESF, que empregava




em torno de 15 mil funcionários em 1995,




tem hoje em torno de 2 mil”,




diz Nunes, da Gazeta da Bahia.




Os cargos no comércio e na construção civil




são escassos. Nunes lembra




que uma boa parte dos




moradores foi embora, outros




se dedicam à pecuária,




à agricultura e aos trabalhos




nas cidades vizinhas. Mas




a agricultura na região é







irrisória devido aos longos




períodos de seca.




Ironicamente, o município tem uma




das maiores arrecadações




no Estado, devido à presença




da hidrelétrica.






Em meados dos anos 90,




os jornais e as rádios denunciavam




a atuação dos grupos de




extermínio na região. Nunes




explica que havia dois




grupos rivais na cidade. Um deles




era liderado pelo Sargento




Martins, hoje preso. O outro,




pelo capitão Carvalho Lima,




que morreu em um confronto




mal explicado pela polícia.




O capitão Carvalho Lima




chegou a ser vereador e




teve seu mandado cassado. Embora




um fosse subordinado ao outro, os dois se




desentenderam e começaram a denunciar a




participação recíproca em mortes e roubos na




região. Padre Andrade acredita que a morte de




Nivanildo pode estar associada ao fato de o jovem




ter sido arrolado, a pedido do capitão Carvalho,




como testemunha de crimes que teriam sido




cometidos pelo Sargento Martins.




Nivanildo teriainclusive dado uma




entrevista numa rádio acusando o sargento.






Martins foi condenado a 32 anos de prisão por duplo




homicídio, como mandante de outro crime.




Seu nome não é citado no inquérito da morte




de Nivanildo.




O juiz Abelardo Paulo da Matta Neto, da




8ª Vara Crime de Salvador, que foi juiz da Vara




Crime de Paulo Afonso de 1993 a 1997, lembra




que havia a suspeita de o sargento ser um dos




mentores do esquadrão da morte na região.




“Por falta de provas, ele não foi acusado por




sua participação no crime organizado -




a Justiça só trabalha com provas”, ressalta o juiz.






Pela Internet, o próprio Martins se defende




das acusações.




No site




amigosdosargentomartins.vilabol.uol.com.br/principal.html,




ele se diz um “líder perseguido por ter denunciado




um poderoso esquema de corrupção, furtos,




tráfico de drogas, além de outros crimes praticados




pelo capitão da Polícia Militar da Bahia, Carvalho Lima (...)”.






A repercussão causada pela morte de Nivanildo e o




crime ocorrido em Glória em que foi indiciado




o sargento Martins ajudaram a mudar a realidade




em Paulo Afonso. Rosalino dos Santos Almeida,




juiz titular da 1ª Vara Cível de Paulo Afonso e




substituto da Vara Crime em Glória, Rodelas e




Chorrochó (cidades próximas), trabalha na região




há 12 anos. Segundo Almeida, o sargento Martins




só foi preso porque uma testemunha do crime




praticado na cidade de Glória teve a coragem




de depôr contra o policial em um inquérito.




“O pessoal da igreja começou a levar as




vítimas para a promotoria, e não para a delegacia,




porque a Polícia Civil e a Militar




tinham medo do sargento”,




conta Almeida.




Com a prisão de Martins, houve também




uma reestruturação da polícia na região.






Almeida é a favor de mudanças no sistema de




investigação no Brasil. “É preciso criar uma




forma de apurar o fato o mais próximo possível




do ocorrido, senão as pessoas




se esquecem dos detalhes,




provas que podem ser




valiosas para a condenação




de quem praticou o delito -




aí é trabalho dobrado




e caso perdido”, reclama o juiz.




“Na maior parte




dos casos, as testemunhas




voltam atrás nos depoimentos”.






Morte de Nivanildo Barbosa Lima precisa ser investigada






O minguado inquérito policial aberto em 22 de




julho de 1995 para investigar a morte de




Nivanildo Barbosa Lima, redator do jornal




Ponto de Encontro, de Paulo Afonso,




na Bahia, é um reflexo do




desdém com que o caso vem sendo tratado




desde então. De concreto, existe apenas um




laudo de exame do cadáver feito no Instituto




Médico-Legal Nina Rodrigues, em Salvador, em




agosto de 1995, que constatou morte devido a




asfixia mecânica por afogamento. A polícia e o




Ministério Público aceitaram, num primeiro momento,




a versão de “morte natural” e não investigaram




outras prováveis causas. Em 26 de outubro de 1998,




a juíza Maria Auxiliadora Sobral Leite




decidiu pelo arquivamento do caso.





Em junho de 2002, o promotor de Justiça auxiliar




da Comarca de Paulo Afonso, Hugo Casciano de Sant’Anna,




resolveu dar andamento ao pedido de reabertura do




inquérito para apurar novas provas.




Um ano antes, uma outra promotora já havia pedido




que as investigações prosseguissem e que a po-




lícia colhesse novos depoimentos, o que não foi feito.




Questionada pela SIP, em novembro de 2002, a




promotora de Justiça de Paulo Afonso,




Izabel Cristina Vitória Santos, encaminhou ao




Coordenador Regional de Polícia de Paulo Afonso,




Celso Lima Bezerra, um pedido de informações sobre o




andamento das investigações criminais. Bezerra




encaminhou o inquérito para a delegacia de Paulo




Afonso para dar prosseguimento às investigações.






A pedido da SIP, o perito e professor de




criminalística e balística, Domingos Tocchetto,




que já colaborou para a solução de casos de




repercussão nacional, avaliou o laudo que




consta no inquérito sobre




a morte de Nivanildo. Segundo Tocchetto,




um laudo de asfixia mecânica é a maneira mais simples de




se descartar um inquérito. Mas quem garante




que o afogamento não foi provocado?




“Há uma série de pontos que precisam ser




esclarecidos”, acredita. Ele apontou algumas




dúvidas a partir da leitura do laudo do cadáver:











  1. No laudo diz que foram feitos exames de



sangue e análise das vísceras, além de alcoolemia




(e, segundo os dados da alcoolemia,




Nivanildo estaria bêbado).




Por que o resultado destes exames




não está anexado ao inquérito?




.......









2. Quando o corpo foi encontrado, houve boatos de que




ele estaria sem a língua, ou com a língua cortada. No laudo,




há uma descrição detalhada da boca, e não é mencionada




a questão da língua. Não foram ouvidas testemunhas




sobre esse fato.




3. As fotos que constam no inquérito aparentemente




foram todas feitas por um jornalista, Aníbal Alves




Nunes, e não por um perito. Nas fotos, Nivanildo




aparece sempre do lado esquerdo, onde




4. se vê lesões no supercílio e na orelha. Mas o laudo




aponta a “ausência do lóbulo




do pavilhão auricular direito




com destruição parcial”.




Por que as fotos mostram só




um lado se houve lesões




5.do outro também?




Tocchetto estranha estas lesões.




Por que os peixes iriam comer uma só orelha,




e deixar ilesas outras partes expostas do corpo?




6. No exame dos ouvidos consta “ausência de




pavilhão auricular esquerdo e lóbulo do ´pulmão`”.




7. O perito questiona se esse “lóbulo do pulmão”




seria um erro de digitação, porque está citado




junto com o exame da parte externa do organismo,




e não da parte interna.




8. O laudo identifica uma ferida na região nasal,




mas não explica qual a origem (em relação às




outras lesões, aponta como sendo possivelmente




causadas por animais necrófagos).




Há também uma lesão




irregular na região superciliar direita.




No laudo, consta que possa




ter sido causada por animais necrófagos.




Mas uma lesão deste tipo pode sugerir




também que Nivanildo




9. tenha sido agredido ou levado alguma batida




antes de cair na água.




10. As fotos anexadas ao inquérito só mostram




lesões na região superciliar esquerda.




11. As lesões foram apontadas como sendo




produzidas depois da morte, por animais







“marinhos”. Nivanildo estava num lago de uma




represa - existem animais marinhos ali, ou




houve um problema de digitação?




12. A análise da calota (porção superior da caixa craniana)




identificou uma “congestão difusa”.




O perito questiona o que querem dizer




com a expressão e qual seria a causa do




derrame de sangue, como é indicado pelo




termo “impregnação hemática”. Pode ter




sido uma pancada, uma queda,




ou uma batida, por exemplo.




13. O laudo não descarta a hipótese e nem




investiga a possibilidade de, antes de ter




se afogado, Nivanildo ter recebido uma




paulada ou sido pressionado para dentro




da água. Segundo o perito, a exumação




do corpo pode identificar se há ossos




fraturados na cabeça ou na face - um indicativo




de uma pancada. No caso de se




realizar uma exumação,




é aconselhável fazer a varredura




14. de todo o corpo com Raio X para




verificar se existe a presença de algum projétil.




15. Por que não foi feito um levantamento




dos últimos momentos de vida de Nivanildo?




Se ele havia bebido, onde bebeu? Com quem?




16. A quantos metros da barragem ele estava?




Qual a posição em que foi encontrado?




Por que não há fotos feitas por peritos no local?

NIVANILDO BARBOSA LIMA
(6 de fevereiro de 1968 - desapareceu




em 20 de julho de 1995




e foi encontrado morto




em 22 de julho de 1995)






Local e circunstâncias da morte: saiu de casa por




volta das 9h do dia 20 de julho de 1995 em




direção à Igreja do Perpétuo Socorro, onde




iria participar de uma reunião do jornal Ponto




de Encontro. Passou em frente ao Sindicato




dos Bancários e disse a amigos que depois




da reunião voltaria ao local. Seu corpo foi




encontrado boiando na represa PA-4 da




CHESF-Paulo Afonso, com ferimentos no rosto.




O laudo da necrópsia constatou




"afogamento por asfixia mecânica".






Provável causa: estava colhendo informações




sobre o crime organizado e escrevia artigos




para o jornal Ponto de Encontro






Suspeitos: o inquérito foi arquivado em




outubro de 1995. Com base no laudo




cadavérico, a morte foi considerada




“natural”. O Ministério Público pediu a




reabertura do inquérito em junho de 2002






FICHA PESSOAL






Lugar de Nascimento: Paulo Afonso, Bahia






Idade ao morrer: 27 anos






Estado Civil: solteiro






Educação: 1º Grau






Profissão/cargo: era redator do jornal Ponto




de Encontro em Paulo Afonso, na Bahia






Atividade Social/passatempos: gostava de jogar futebol






Outras atividades ou funções: era militante




do Partido Comunista do Brasil (PC do B),




assessorava sindicados e era ligado à Igreja Católica.






CRONOLOGIA






20 de julho de 1995 - Nivanildo Barbosa Lima




desaparece por volta das 9h, quando ia para a igreja






22 de julho de 1995 - O cadáver de Nivanildo




é encontrado na represa Paulo Afonso - PA-4 -




e o delegado Carlos Barbosa Sanches abre um




inquérito para apurar a morte






Agosto de 1995 - O laudo de exame cadavérico




feito pelo Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues,




de Salvador, indica como causa de morte




“asfixia mecânica por afogamento”






26 de outubro de 1998 - A juíza Maria




Auxiliadora Sobral Leite aceita o pedido de




arquivamento feito pelo Ministério Público






17 de junho de 1999 - A promotora de




Justiça Isabel Adelaide de Melo Andrade




pede o desarquivamento do inquérito,




devido ao surgimento de novas provas






20 de junho de 2002 - O promotor de




Justiça Hugo Casciano de Sant’Anna,




da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de




Paulo Afonso, pede o retorno do inquérito




para a delegacia, para que sejam




encaminhadas as diligências pedidas




pela promotora






Outubro de 2002 - O inquérito permanecia




no Ministério Público para ser novamente




encaminhado à delegacia de polícia






7 de novembro de 2002 - A promotora




de Justiça da 1ª Promotoria da Comarca de




Paulo Afonso, Izabel Cristina Vitória Santos,




solicitou informações sobre o caso para o




Coordenador Regional de Polícia de




Paulo Afonso, Celso Lima Bezerra






11 de novembro de 2002 - Bezerra




disse que o inquérito seria encaminhado




ao delegado de Paulo Afonso para dar




andamento às diligências solicitadas.

Nivanildo Você não se foi

´´Um encontro

que foi um fiasco´´

vida que era a vida na visão

de um idealista como Nivanildo,

se não a oportunidade

de afirmação de suas convicções?

convicções as vezes

tão subjetivas e tão profundas

que nem mesmo sua família entendia.

Nivanildo levava tão á sério

a idéia de uma sociedade

sem opresão que o resto

ele relativisava. A família?

Diante da guerra da Bósnia?

Diante das crianças

morrendo na África?

ou diante da chacina de Vigário Geral,

A chacina da Candelária

ou das mortes do Carandirú? A vida?

Que segnifica a vida dos 8 milhões

de meninos de rua no Brasil?

Ou dianet dos 40 milhões que

passam fome e estão na miséria?

A sua família não estava errada.

Fizeram tudo que podiam a Nivanildo.

Mas ele era uma pessoa que tinha,

sobretudo, uma visão social muito ampla.

Porque denunciar militares

envolvidos no grupo de extermínio?

Porque Nivanildo achava

que acreditava que podia ter uma

Paulo Afonso melhor, lívre dos

´´vampíros selvágens, insaciáveis,

com a alma emporcalhada

de pecados, o corpo debilitado

pelo veneno da maldade e

a mente podre de devasidão´´.

Como bem escreveu Aníbal Nunes,

lembrando outro assacinato

envergonhando a querida Paulo Afonso.

Embora jovem sua convivêncvia

com os movimentos populares

[militante político,

fez parte de entidades estudantis,

participante em Associação

de moradores, assesorava sindicatos,

representante do comitê

da cidadania contra a Violência pela Paz]

o tornara alvo dos bandidos,

criminosos e assacinos

travestidos de empresários,

políticos e policiais, todos eles

conhecidos da população de Paulo Afonso.

No dia 20 de julho de 1995 desapareceu

Nivanildo para ser encontrado

3 dias depois morto. morto?

´´sozinho no escuro qual

bicho do mato sem teogonia

sem parede prá se

enconstar sem cavalo preto

que fuja a galope

você segue José,

José para onde?

se você gritasse

se você gemesse

se você tocasse A valsa

vienese se você

dormisse se você morresse

Mas você não morre

josé você é duro José´´...

Nós os cristãos sabemos

que a verdadeira vida

vem depois da morte.

Por que ficar calado.,

por tanto, vendo as

injustiças perante nós?

por isso esse bando de

extermínio tinha que ir para a cadeia.

Por isso ele relatizava a vida.

A ninguém pertence o destino da vida

senão á Deus. A ele cabe

a decisão de quem vai viver

e de quem vai morrer.

Por isso Nivanildo se levantou

contra os últimos atos de violência

que envergonharam Paulo Afonso.

o assacinato do Jovem Jair Andrade,

o processo de afastamento do

Capitão Carvalho Lima, o asacinato dos

lavradores Elizeu Barbosa e

José Manoel, o assacinato da jovem Gildineide,

a violência do estado ao cidadão,

enfim ele se levantou contra

toda forma de violência.

Vamos sentir muito sua falta.

Nivanildo;familiares, amigos,

companheiros e população.

Mas acreditamosna sua causa,

acreditamos na justiça divina,

sabemos que sua mensagem

cauiu na boa terra e ela vai

germinar, vai crescer, vai revolucionar,

vai transformar, vai mudar

Paulo Afonso. Por isso você não morreu,

você vive. Obrigado querido Nildo.

OBS: Texto de Gezival Texeira

Lima[primo de Nivanildo]

Caixa Postal-09-Cep-29930-000

São Mateus-Es.